Ter um mundo, no pensamento do filósofo Deleuze, tem a ver com “reagir a um conjunto de coisas específicas”, ainda que essas coisas sejam poucas e restritas, mas que provoquem reações, que ponham em movimento. Ter um mundo se refere à idéia de território, a ter um território, mas não apropriar-se deste, senão a “criar” um próprio com toda a sua arte. No pensamento Deleuziano e Guattariano um território se marca com uma série de “posturas corporais” que dão a atitude desse gesto de criação, uma série de cores que configuram a imagem desse território, com uma série cantos, que constituem as “entonações”. Todo este processo implica em arquitetar um território desejante, um conjunto de estímulos que põe a vida e a arte em movimento.
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